7 de julho de 2014

Primeira tentativa de refazer um percurso aleatório

Atravessamos a passarela no centro velho da cidade. É domingo e caminhamos por vários minutos sem ver mais ninguém. Atravessamos a passarela para chegar ao parque, mas desistimos antes. Em vez disso, entramos no trem com certa pressa. É meio-dia e os outros passageiros sentem fome. Atravessamos a passarela para desviar dos automóveis. Lá embaixo, dois carros prateados disputam a mesma vaga de estacionamento. Com algum tédio, você pergunta o endereço de outro parque, de outra praça, de outro monumento. Vamos de trem. Você se lembra do nome de um mausoléu famoso e ameaça descer na próxima estação, mas desiste antes. Atravessamos a passarela para chegar ao trem. A voz da cabine soa como nos alto-falantes dos aeroportos. Embarque, desembarque. É meio-dia e os outros passageiros sentem o frio na barriga. Atravessamos a passarela para chegar à escada rolante. Emergimos no lado ímpar da avenida, onde nos entregam um panfleto sobre aulas de tai chi chuan. Embarque, desembarque. Você faz ponderações sobre a arquitetura neoclássica. Atravessamos a passarela para driblar o semáforo. Na esquina adiante, dois homens ameaçam se beijar, mas desistem antes. Você se apoia na pilastra enquanto eu sinto fome. É meio-dia. Vamos de trem.

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